"Padaria"
de Isabel Fernandes Pinto
Todas as manhãs a padaria enche-se de pessoas que comem o seu pão antes de irem trabalhar. O trabalho do padeiro não é fácil: há que descobrir os tempos e temperaturas de cada receita; há que ter tento nas investidas dos pães tigre, das baguetes, dos bicos de pato e de outras massas lêvedas cozendo no mesmo forno; há que cuidar do fermento e suas bactérias invisíveis como ideias viajantes.
Quando o pão é comido, vários trabalhos são feitos no sistema digestivo que existe dentro do corpo para transformar o pão em energia – a energia que as pessoas usam nos seus trabalhos. É por isso que o trabalho do padeiro é tão importante: sem pão, como poderiam as pessoas trabalhar?
O trabalho é como o pão: uma espécie de união.
E tu? Que trabalho gostarias de fazer? Olha, lá vão as tuas ideias a viajar…
Sobre a autora
Isabel Fernandes Pinto teve uma avó emprestada que lhe contava histórias debruçada na janela. É talvez por isso que, hoje, ela conta histórias no teatro, onde debruça a sua vida. É atriz, contadora de histórias e escritora e vê naquilo que faz uma espécie de argamassa que junta tijolos (advinda talvez do curso de arquitetura que finalizou e finalizou realmente): o passado ao presente, a invenção à realidade, um lugar a outro lugar e as pessoas umas às outras. Por vezes chama “amor” a essa argamassa que une singularidades.
Criou o Projeto Faunas – Teatro Portátil, é cofundadora da Associação Cultural Fugir do Medo e autora do livro “A ovelha que fazia múuu”, publicado pela Porto Editora.
Dirigido a crianças do jardim de infância e do 1º ciclo.
Inclui sugestões de atividades enquadradas nas metas pedagógicas.
Edição:
Faunas - Teatro Portátil
Associação Cultural Fugir do Medo
Para agendar uma Sessão de Autor no seu Estabelecimento de Ensino, queira contactar-nos aqui.